segunda-feira, 5 de maio de 2025

Apêndice 6.7 - Métodos Empíricos e Fontes

APÊNDICE 6.7 - Métodos Empíricos e Fontes

I. Excedentes Operacionais Agregados

II. Contas do Setor Empresarial

III. Equivalente Salarial e Taxas de Lucro de Empresas Não Corporativas e Corporativas

IV. Juros Líquidos Reais versus Imputados

V. Estoque de Capital

    1. Precisão empírica das regras do método de inventário perpétuo generalizado para estoques agregados encadeados

    2. Efeitos sobre as medidas de estoque de capital de suposições alternativas

        i. Efeitos de valores iniciais alternativos

        ii. Efeitos de taxas de depreciação e aposentadoria alternativas

    3. Digressão sobre a álgebra do método de inventário perpétuo

    4. Efeitos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial sobre o estoque de capital

    5. Medidas finais dos estoques de capital bruto e líquido corporativo dos EUA

    6. Medidas dos Inventários Corporativos

VI. Medição da Utilização da Capacidade

VII. Medidas Finais de Lucro, Capital e Taxa de Lucro


6.7 - Métodos Empíricos e Fontes

As contas nacionais [1] distinguem entre o valor agregado bruto de negócios domésticos operando no país e no exterior de todos os negócios operando dentro de um país (sejam de propriedade nacional ou estrangeira). O primeiro é chamado de Produto Nacional Bruto (PNB) e o segundo de Produto Interno Bruto (PIB) (veja a tabela do apêndice 6.7.1). Por exemplo, o PNB dos EUA cobriria todas as fábricas da Ford operando nos Estados Unidos e no exterior, enquanto o PIB cobriria tanto as fábricas da Ford quanto as da Toyota operando nos Estados Unidos. O primeiro pode ser relevante para a avaliação do mercado de ações da Ford, enquanto o segundo seria relevante para a análise do emprego doméstico e do estoque de capital na indústria automobilística dos Estados Unidos. Para passar do PNB para o PIB, teríamos que subtrair o valor agregado bruto das fábricas da Ford operando no exterior e adicionar o valor agregado bruto das fábricas da Toyota operando nos Estados Unidos.

[1]: Todos os dados do BEA usados neste livro vêm de tabelas baixadas pela última vez em 2011 e, portanto, podem diferir das tabelas mais recentes. Os downloads originais podem ser fornecidos mediante solicitação.

I. Excedentes Operacionais Agregados

Estamos principalmente preocupados com o PIB e seus componentes porque as medidas disponíveis de emprego e estoque de capital referem-se à economia doméstica. O próximo passo é dividir o PIB em seus componentes relevantes. As contas nacionais geralmente medem a produção agregada (valor agregado bruto) e a renda agregada correspondente (salários mais impostos mais excedente operacional bruto) separadamente. As duas partes devem coincidir em princípio, mas não na prática. Como a medida do produto é considerada mais confiável, as duas partes são reconciliadas adicionando a diferença entre elas, chamada de Discrepância Estatística (SD), ao lado da renda. Na definição da NIPA, NOS = PIB – [SD + compensação dos empregados no país + impostos indiretos líquidos sobre negócios – depreciação econômica, ou seja, a depreciação dos bens de capital avaliados a custo corrente, chamada de Consumo de Capital Fixo (CFC){2}]. Observe que este procedimento implicitamente aloca o erro de medição do lado da renda à soma da compensação dos empregados e/ou impostos líquidos, em vez de ao Excedente Operacional Líquido (NOS). A tabela do apêndice 6.7.2 ilustra esses cálculos.

[2]: BEA (2006, tabela 1).

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