segunda-feira, 3 de junho de 2024

Finanças Internacionais - Paul Krugman, M. Obstfeldy e M. Melitz

KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J. International Finance: Theory and Policy (11th global ed.). Harlow: Pearson, 2018.

Sumário:

Prefácio 13

1 Introdução 21

O que é Economia Internacional? 23

Os Benefícios do Comércio 24

O Padrão de Comércio 25

Quanto Comércio? 25

Balanço de Pagamentos 26

Determinação da Taxa de Câmbio 27

Coordenação de Política Internacional 27

O Mercado Internacional de Capitais 28

Economia Internacional: Comércio e Dinheiro 29

Parte 1 Taxas de Câmbio e Macroeconomia de Economia Aberta 31

2 Contabilidade de Renda Nacional e o Balanço de Pagamentos 31

As Contas de Renda Nacional 33

Produto Nacional e Renda Nacional 34

Depreciação de Capital e Transferências Internacionais 35

Produto Interno Bruto 35

Contabilidade de Renda Nacional para uma Economia Aberta 36

Consumo 36

Investimento 36

Compras do Governo 37

A Identidade de Renda Nacional para uma Economia Aberta 37

Uma Economia Aberta Imaginária 38

A Conta Corrente e o Endividamento Externo 38

Poupança e a Conta Corrente 40

Poupança Privada e Governamental 41

Box: O Mistério do Déficit Desaparecido 42

As Contas do Balanço de Pagamentos 44

Exemplos de Transações Emparelhadas 45

A Identidade Fundamental do Balanço de Pagamentos 46

A Conta Corrente, Mais uma Vez 47

A Conta de Capital 48

A Conta Financeira 48

Discrepância Estatística 49

Transações de Reservas Oficiais 50

Estudo de caso: Os Ativos e Passivos do Maior Devedor do Mundo 51

Resumo 55

3 Taxas de Câmbio e o Mercado de Câmbio Estrangeiro: Uma Abordagem de Ativos 60

Taxas de Câmbio e Transações Internacionais 61

Preços Domésticos e Estrangeiros 61

Taxas de Câmbio e Preços Relativos 63

O Mercado de Câmbio Estrangeiro 64

Os Atores 64

Box: Taxas de Câmbio, Preços de Automóveis e Guerras Cambiais 65

Características do Mercado 66

Taxas à Vista e Taxas a Termo 68

Swaps de Câmbio Estrangeiro 69

Futuros e Opções 69

A Demanda por Ativos em Moeda Estrangeira 70

Ativos e Retornos de Ativos 70

Box: Mercados Offshore de Moeda: O Caso do Yuan Chinês 71

Risco e Liquidez 73

Taxas de Juros 74

Taxas de Câmbio e Retornos de Ativos 74

Uma Regra Simples 76

Retorno, Risco e Liquidez no Mercado de Câmbio Estrangeiro 77

Equilíbrio no Mercado de Câmbio Estrangeiro 78

Paridade de Juros: A Condição Básica de Equilíbrio 78

Como as Mudanças na Taxa de Câmbio Atual Afetam os Retornos Esperados 79

A Taxa de Câmbio de Equilíbrio 81

Taxas de Juros, Expectativas e Equilíbrio 83

O Efeito das Mudanças nas Taxas de Juros na Taxa de Câmbio Atual 83

O Efeito das Mudanças nas Expectativas na Taxa de Câmbio Atual 85

Estudo de caso: O que Explica o Carry Trade? 85

Resumo 88

4 Dinheiro, Taxas de Juros e Taxas de Câmbio 96

Dinheiro Definido: Uma Breve Revisão 97

Dinheiro como Meio de Troca 97

Dinheiro como Unidade de Conta 97

Dinheiro como Reserva de Valor 98

O que é Dinheiro? 98

Como a Oferta de Dinheiro é Determinada 98

A Demanda por Dinheiro pelos Indivíduos 99

Retorno Esperado 99

Risco 100

Liquidez 100

Demanda Agregada por Dinheiro 100

A Taxa de Juros de Equilíbrio: A Interação entre Oferta e Demanda de Dinheiro 102

Equilíbrio no Mercado de Dinheiro 103

Taxas de Juros e a Oferta de Dinheiro 104

Produção e a Taxa de Juros 105

A Oferta de Dinheiro e a Taxa de Câmbio no Curto Prazo 106

Ligando Dinheiro, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio 106

Oferta de Dinheiro dos EUA e a Taxa de Câmbio Dólar/Euro 109

Oferta de Dinheiro da Europa e a Taxa de Câmbio Dólar/Euro 109

Dinheiro, o Nível de Preços e a Taxa de Câmbio no Longo Prazo 112

Dinheiro e Preços do Dinheiro 112

Os Efeitos de Longo Prazo das Mudanças na Oferta de Dinheiro 113

Evidências Empíricas sobre Ofertas de Dinheiro e Níveis de Preços 114

Dinheiro e a Taxa de Câmbio no Longo Prazo 115

Inflação e Dinâmica da Taxa de Câmbio 116

Rigidez de Preços no Curto Prazo versus Flexibilidade de Preços no Longo Prazo 116

Box: Crescimento da Oferta de Dinheiro e Hiperinflação no Zimbábue 118

Mudanças Permanentes na Oferta de Dinheiro e a Taxa de Câmbio 120

Superestimação da Taxa de Câmbio 123

Estudo de caso: Meta de Inflação e Taxa de Câmbio em Países Emergentes 123

Resumo 126

5 Níveis de Preços e a Taxa de Câmbio no Longo Prazo 131

A Lei do Preço Único 132

Paridade do Poder de Compra 133

A Relação entre PPP e a Lei do Preço Único 133

PPP Absoluto e PPP Relativo 134

Um Modelo de Taxa de Câmbio de Longo Prazo Baseado no PPP 135

A Equação Fundamental da Abordagem Monetária 135

Inflação Contínua, Paridade de Juros e PPP 137

O Efeito Fisher 138

Evidências Empíricas sobre PPP e a Lei do Preço Único 141

Explicando os Problemas com PPP 143

Barreiras Comerciais e Não-Transacionáveis 143

Desvios da Livre Concorrência 144

Diferenças nos Padrões de Consumo e Medição do Nível de Preços 145

Box: Medindo e Comparando a Riqueza dos Países no Mundo: o Programa de Comparação Internacional (ICP) 145

PPP no Curto Prazo e no Longo Prazo 148

Estudo de caso: Por que os Níveis de Preços são Mais Baixos em Países Mais Pobres? 149

Além da Paridade do Poder de Compra: Um Modelo Geral de Taxas de Câmbio de Longo Prazo 151

A Taxa de Câmbio Real 151

Demanda, Oferta e a Taxa de Câmbio Real de Longo Prazo 153

Box: Preços Rígidos e a Lei do Preço: Evidências das Lojas Duty-Free Escandinavas 154

Taxas de Câmbio Nominal e Real em Equilíbrio de Longo Prazo 156

Diferenças nas Taxas de Juros Internacionais e a Taxa de Câmbio Real 158

Paridade de Juros Real 159

Resumo 161

6 Produção e a Taxa de Câmbio no Curto Prazo 169

Determinantes da Demanda Agregada em uma Economia Aberta 170

Determinantes da Demanda de Consumo 170

Determinantes da Conta Corrente 171

Como as Mudanças na Taxa de Câmbio Real Afetam a Conta Corrente 172

Como as Mudanças na Renda Disponível Afetam a Conta Corrente 173

A Equação da Demanda Agregada 173

A Taxa de Câmbio Real e a Demanda Agregada 173

Renda Real e Demanda Agregada 174

Como a Produção é Determinada no Curto Prazo 175

Equilíbrio no Mercado de Produção no Curto Prazo: O Cronograma DD 176

Produção, a Taxa de Câmbio e o Equilíbrio do Mercado de Produção 176

Derivando o Cronograma DD 177

Fatores que Deslocam o Cronograma DD 178

Equilíbrio do Mercado de Ativos no Curto Prazo: O Cronograma AA 181

Produção, a Taxa de Câmbio e o Equilíbrio do Mercado de Ativos 181

Derivando o Cronograma AA 183

Fatores que Deslocam o Cronograma AA 183

Equilíbrio de Curto Prazo para uma Economia Aberta: Unindo os Cronogramas DD e AA 184

Mudanças Temporárias na Política Monetária e Fiscal 186

Política Monetária 187

Política Fiscal 187

Políticas para Manter o Emprego Total 188

Viés Inflacionário e Outros Problemas na Formulação de Políticas 190 

Mudanças Permanentes na Política Monetária e Fiscal 191

Um Aumento Permanente na Oferta de Dinheiro 191

Ajuste a um Aumento Permanente na Oferta de Dinheiro 192

Uma Expansão Fiscal Permanente 194

Políticas Macroeconômicas e a Conta Corrente 195

Ajuste Gradual dos Fluxos de Comércio e Dinâmica da Conta Corrente 197

A Curva J 197

Repasse da Taxa de Câmbio e Inflação 198

A Conta Corrente, a Riqueza e a Dinâmica da Taxa de Câmbio 199

Box: Entendendo o Repasse para os Preços de Importação e Exportação 200

A Armadilha da Liquidez 201

Estudo de caso: Qual é o Multiplicador de Gastos do Governo? 204

Resumo 206

7 Taxas de Câmbio Fixas e Intervenção no Câmbio Estrangeiro 216

Por Que Estudar Taxas de Câmbio Fixas? 217

Intervenção do Banco Central e a Oferta de Dinheiro 218

O Balanço do Banco Central e a Oferta de Dinheiro 218

Intervenção no Câmbio Estrangeiro e a Oferta de Dinheiro 220

Esterilização 221

O Balanço de Pagamentos e a Oferta de Dinheiro 221

Como o Banco Central Fixa a Taxa de Câmbio 222

Equilíbrio no Mercado de Câmbio Estrangeiro sob uma Taxa de Câmbio Fixa 223

Equilíbrio no Mercado Monetário sob uma Taxa de Câmbio Fixa 223

Uma Análise Diagramática 224

Políticas de Estabilização com uma Taxa de Câmbio Fixa 225

Política Monetária 226

Política Fiscal 227

Mudanças na Taxa de Câmbio 228

Ajuste às Políticas Fiscais e Mudanças na Taxa de Câmbio 229

Crises no Balanço de Pagamentos e Fuga de Capitais 230

Flutuação Administrada e Intervenção Esterilizada 233

Substituibilidade Perfeita de Ativos e a Ineficácia da Intervenção Esterilizada 233

Estudo de caso: Os Mercados Podem Atacar uma Moeda Forte? O Caso da Suíça 234

Equilíbrio no Mercado de Câmbio Estrangeiro sob Substituibilidade Imperfeita de Ativos 237

Os Efeitos da Intervenção Esterilizada com Substituibilidade Imperfeita de Ativos 237

Evidências sobre os Efeitos da Intervenção Esterilizada 239

Moedas de Reserva no Sistema Monetário Mundial 240

A Mecânica de um Padrão de Moeda de Reserva 240

A Posição Assimétrica do Centro de Reserva 241

O Padrão Ouro 242

A Mecânica de um Padrão Ouro 242

Ajuste Monetário Simétrico sob um Padrão Ouro 242

Benefícios e Desvantagens do Padrão Ouro 243

O Padrão Bimetálico 244

O Padrão de Troca de Ouro 244

Estudo de caso: O Custo para se Tornar uma Moeda Internacional: O Caso do Renminbi 245

Resumo 248

Parte 2 Política Macroeconômica Internacional 261

8 Sistemas Monetários Internacionais: Uma Visão Histórica 261

Objetivos da Política Macroeconômica em uma Economia Aberta 262

Balanço Interno: Emprego Total e Estabilidade do Nível de Preços 263

Balanço Externo: O Nível Ótimo da Conta Corrente 264

Box: Um País Pode Pedir Emprestado para Sempre? O Caso da Nova Zelândia 266

Classificando Sistemas Monetários: O Trilema da Política Monetária de Economia Aberta 270

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870–1914 271

Origens do Padrão Ouro 272

Balanço Externo sob o Padrão Ouro 272

O Mecanismo de Fluxo de Espécie-Preço 273

As “Regras do Jogo” do Padrão Ouro: Mito e Realidade 274

Balanço Interno sob o Padrão Ouro 274

Estudo de caso: A Economia Política dos Regimes de Taxa de Câmbio: Conflito sobre o Padrão Monetário da América durante os anos 1890 275

Os Anos Entre Guerras, 1918–1939 277

O Fugaz Retorno ao Ouro 277

Desintegração Econômica Internacional 278

Estudo de caso: O Padrão Ouro Internacional e a Grande Depressão 279

O Sistema de Bretton Woods e o Fundo Monetário Internacional 280

Objetivos e Estrutura do FMI 280

Conversibilidade e a Expansão dos Fluxos Financeiros Privados 281

Fluxos de Capitais Especulativos e Crises 282

Analisando Opções de Políticas para Alcançar Balanço Interno e Externo 283

Mantendo o Balanço Interno 284

Mantendo o Balanço Externo 285

Políticas de Mudança de Despesa e de Mudança de Posição da Despesa 286

O Problema do Balanço Externo dos Estados Unidos sob Bretton Woods 287

Estudo de caso: O Fim de Bretton Woods, a Inflação Mundial e a Transição para Taxas Flutuantes 288

A Mecânica da Inflação Importada 290

Avaliação 291

O Caso para Taxas de Câmbio Flutuantes 292

Autonomia da Política Monetária 292

Simetria 293

Taxas de Câmbio como Estabilizadores Automáticos 294

Taxas de Câmbio e Balanço Externo 296

Estudo de caso: Os Primeiros Anos das Taxas Flutuantes, 1973–1990 296

Interdependência Macroeconômica sob uma Taxa Flutuante 301

Estudo de caso: Transformação e Crise na Economia Mundial 302

Estudo de caso: Os Perigos da Deflação 308

O que se Aprendeu Desde 1973? 310

Autonomia da Política Monetária 310

Simetria 312

A Taxa de Câmbio como Estabilizador Automático 312

Balanço Externo 313

O Problema da Coordenação de Políticas 313

As Taxas de Câmbio Fixas São uma Opção para a Maioria dos Países? 314

Resumo 315

9 Globalização Financeira: Oportunidade e Crise 324

O Mercado Internacional de Capitais e os Benefícios do Comércio 325

Três Tipos de Benefícios do Comércio 325

Aversão ao Risco 327

Diversificação de Portfólio como um Motivo para o Comércio Internacional de Ativos 327

O Menu de Ativos Internacionais: Dívida versus Patrimônio 328

Bancos Internacionais e o Mercado Internacional de Capitais 329

A Estrutura do Mercado Internacional de Capitais 329

Bancos Offshore e Comércio de Moeda Offshore 330

O Sistema Bancário Paralelo 331

Fragilidade Bancária e Financeira 332

O Problema da Falência Bancária 332

Salvaguardas Governamentais contra a Instabilidade Financeira 335

Risco Moral e o Problema do “Grande Demais para Falir” 337

Box: O FMI Causa Risco Moral? 338

O Desafio de Regular Bancos Internacionais 339

O Trilema Financeiro 340

Cooperação Regulatória Internacional até 2007 341

Estudo de caso: A Crise Financeira Global de 2007–2009 343

Box: Instabilidade Cambial e Linhas de Swap do Banco Central 346

Iniciativas Regulatórias Internacionais após a Crise Financeira Global 348

Quão Bem os Mercados Financeiros Internacionais Alocaram Capital e Risco? 350

A Extensão da Diversificação Internacional de Portfólio 350

A Extensão do Comércio Intertemporal 352

Diferenciais de Taxas de Juros Onshore-Offshore 353

A Eficiência do Mercado de Câmbio Estrangeiro 354

Resumo 358

10 Áreas Monetárias Ótimas e o Euro 36

Como a Moeda Única Europeia Evoluiu 365

O que Impulsionou a Cooperação Monetária Europeia? 365

Box: Brexit 366

O Sistema Monetário Europeu, 1979–1998 368

Domínio Monetário Alemão e a Teoria da Credibilidade do SME 369

Iniciativas de Integração de Mercado 371

União Econômica e Monetária Europeia 371

O Euro e a Política Econômica na Zona do Euro 372

Os Critérios de Convergência de Maastricht e o Pacto de Estabilidade e Crescimento 373

O Banco Central Europeu e o Eurosistema 374

O Mecanismo de Taxa de Câmbio Revisado 374

A Teoria das Áreas

 Monetárias Ótimas 375

Integração Econômica e os Benefícios de uma Área de Taxa de Câmbio Fixa: O Cronograma GG 375

Integração Econômica e os Custos de uma Área de Taxa de Câmbio Fixa: O Cronograma LL 377

A Decisão de Entrar em uma Área Monetária: Unindo os Cronogramas GG e LL 380

O que é uma Área Monetária Ótima? 381

Outras Considerações Importantes 381

Estudo de caso: A Europa é uma Área Monetária Ótima? 383

A Crise do Euro e o Futuro da UEM 386

Origens da Crise 386

Calote Governamental Auto-Realizável e o “Ciclo Vicioso” 392

Uma Crise Mais Ampla e Respostas de Política 394

Transações Monetárias Diretas do BCE 395

O Futuro da UEM 396

Resumo 397

11 Países em Desenvolvimento: Crescimento, Crise e Reforma 402

Renda, Riqueza e Crescimento na Economia Mundial 403

A Lacuna entre Ricos e Pobres 403

A Lacuna de Renda Mundial Diminuiu ao Longo do Tempo? 404

A Importância dos Países em Desenvolvimento para o Crescimento Global 406

Características Estruturais dos Países em Desenvolvimento 407

Box: O Superciclo de Commodities 409

Empréstimos e Dívidas de Países em Desenvolvimento 412

A Economia das Entradas Financeiras para Países em Desenvolvimento 413

O Problema do Calote 414

Formas Alternativas de Entrada Financeira 416

O Problema do “Pecado Original” 417

A Crise da Dívida dos Anos 1980 419

Reformas, Entradas de Capital e o Retorno da Crise 420

Ásia Oriental: Sucesso e Crise 423

O Milagre Econômico da Ásia Oriental 424

Box: Por que os Países em Desenvolvimento Acumularam Níveis Tão Altos de Reservas Internacionais? 424

Fraquezas Asiáticas 426

Box: O que a Ásia Oriental Fez Certo? 428

A Crise Financeira Asiática 429

Lições das Crises de Países em Desenvolvimento 430

Reformando a “Arquitetura” Financeira Mundial 431

Mobilidade de Capitais e o Trilema do Regime Cambial 432

Medidas “Profiláticas” 434

Lidando com a Crise 435

Entendendo os Fluxos de Capitais Globais e a Distribuição Global de Renda: A Geografia é Destino? 436

Box: Paradoxos do Capital 437

Resumo 441

Pós-Escrito Matemático 446

Pós-Escrito ao Capítulo 9: Aversão ao Risco e Diversificação Internacional de Portfólio 446

Uma Derivação Analítica do Portfólio Ótimo 446

Uma Derivação Diagramática do Portfólio Ótimo 447

Os Efeitos das Mudanças nas Taxas de Retorno 449

Índice 453

Créditos 465

APÊNDICES ONLINE (www.pearsonglobaleditions.com/Krugman)

Apêndice A do Capítulo 6: O Modelo IS-LM e o Modelo DD-AA

Apêndice A do Capítulo 7: A Abordagem Monetária para o Balanço de Pagamentos

Introdução

Você poderia dizer que o estudo do comércio internacional e das finanças é onde a disciplina da economia como a conhecemos começou. Historiadores do pensamento econômico frequentemente descrevem o ensaio “Of the Balance of Trade” do filósofo escocês David Hume como a primeira verdadeira exposição de um modelo econômico. Hume publicou seu ensaio em 1758, quase 20 anos antes de seu amigo Adam Smith publicar "A Riqueza das Nações". E os debates sobre a política comercial britânica no início do século XIX contribuíram muito para converter a economia de um campo discursivo e informal para o assunto orientado por modelos que tem sido desde então.

No entanto, o estudo da economia internacional nunca foi tão importante quanto é agora. No início do século XXI, as nações estão mais interligadas do que nunca por meio do comércio de bens e serviços, fluxos de dinheiro e investimentos nas economias umas das outras. E a economia global criada por essas ligações é um lugar turbulento: tanto os formuladores de políticas quanto os líderes empresariais de todos os países, incluindo os Estados Unidos, agora devem prestar atenção às mudanças econômicas que às vezes ocorrem rapidamente do outro lado do mundo.

Um olhar sobre algumas estatísticas básicas de comércio nos dá uma ideia da importância sem precedentes das relações econômicas internacionais. A Figura 1-1 mostra os níveis de exportações e importações dos EUA como proporções do produto interno bruto de 1960 a 2015. A característica mais óbvia da figura é a tendência de alta a longo prazo em ambas as proporções: o comércio internacional aproximadamente triplicou em importância em comparação com a economia como um todo.

Quase tão óbvio é que, enquanto tanto as importações quanto as exportações aumentaram, as importações cresceram mais, levando a um grande excesso de importações sobre as exportações. Como os Estados Unidos conseguem pagar por todos esses bens importados? A resposta é que o dinheiro é fornecido por grandes influxos de capital – dinheiro investido por estrangeiros dispostos a ter uma participação na economia dos EUA. Influxos de capital dessa magnitude teriam sido inconcebíveis uma vez; agora são considerados normais. E assim, a diferença entre importações e exportações é um indicador de outro aspecto das crescentes ligações internacionais – neste caso, as crescentes ligações entre os mercados de capitais nacionais.

Finalmente, observe que tanto as importações quanto as exportações sofreram uma queda em 2009. Este declínio refletiu a crise econômica global que começou em 2008 e é um lembrete das estreitas ligações entre o comércio mundial e o estado geral da economia mundial.

FIGURA 1-1 Exportações e Importações como Percentagem da Renda Nacional dos EUA (As áreas sombreadas indicam recessões nos EUA.)


Se as relações econômicas internacionais se tornaram cruciais para os Estados Unidos, elas são ainda mais cruciais para outras nações. A Figura 1-2 mostra a média das importações e exportações como uma proporção do PIB para uma amostra de países. Os Estados Unidos, em virtude de seu tamanho e da diversidade de seus recursos, dependem menos do comércio internacional do que quase qualquer outro país.

Este texto introduz os principais conceitos e métodos da economia internacional e os ilustra com aplicações retiradas do mundo real. Grande parte do texto é dedicada a ideias antigas que continuam tão válidas como sempre: a teoria do comércio do século XIX de David Ricardo e até mesmo a análise monetária do século XVIII de David Hume permanecem altamente relevantes para a economia mundial do século XXI. Ao mesmo tempo, fizemos um esforço especial para trazer a análise para os dias atuais. Em particular, a crise econômica que começou em 2007 trouxe novos grandes desafios para a economia global. Economistas foram capazes de aplicar análises existentes a alguns desses desafios, mas também foram forçados a repensar alguns conceitos importantes. Além disso, novas abordagens surgiram para questões antigas, como os impactos das mudanças na política monetária e fiscal. Tentamos transmitir as principais ideias que surgiram nas pesquisas recentes, enfatizando ao mesmo tempo a utilidade contínua das ideias antigas.

FIGURA 1-2 Média das Exportações e Importações como Percentagens da Renda Nacional em 2015


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Após ler este capítulo, você será capaz de:

- Distinguir entre questões econômicas internacionais e domésticas.

- Explicar por que sete temas recorrentes aparecem na economia internacional e discutir sua importância.

- Distinguir entre os aspectos comerciais e monetários da economia internacional.

Sobre o que é a Economia Internacional?

A economia internacional usa os mesmos métodos fundamentais de análise que outros ramos da economia, porque os motivos e comportamentos dos indivíduos são os mesmos no comércio internacional e nas transações domésticas. Lojas de alimentos gourmet na Flórida vendem grãos de café tanto do México quanto do Havaí; a sequência de eventos que trouxe esses grãos para a loja não é muito diferente, e os grãos importados viajaram uma distância muito menor do que os grãos enviados dentro dos Estados Unidos! No entanto, a economia internacional envolve preocupações novas e diferentes, porque o comércio e o investimento internacional ocorrem entre nações independentes. Os Estados Unidos e o México são estados soberanos; a Flórida e o Havaí não são. Os embarques de café do México para a Flórida poderiam ser interrompidos se o governo dos EUA impusesse uma cota que limitasse as importações; o café mexicano poderia de repente se tornar mais barato para os compradores dos EUA se o peso desvalorizasse em relação ao dólar. Por outro lado, nenhum desses eventos pode acontecer no comércio dentro dos Estados Unidos, porque a Constituição proíbe restrições ao comércio interestadual e todos os estados dos EUA usam a mesma moeda.

Assim, o assunto da economia internacional consiste nas questões levantadas pelos problemas especiais da interação econômica entre estados soberanos. Sete temas recorrentes aparecem ao longo do estudo da economia internacional: (1) os ganhos do comércio, (2) o padrão de comércio, (3) o protecionismo, (4) o balanço de pagamentos, (5) a determinação da taxa de câmbio, (6) a coordenação de políticas internacionais e (7) o mercado de capitais internacional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário