KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J. International Finance: Theory and Policy (11th global ed.). Harlow: Pearson, 2018.
Sumário:
Prefácio 13
1 Introdução 21
O que é Economia Internacional? 23
Os Benefícios do Comércio 24
O Padrão de Comércio 25
Quanto Comércio? 25
Balanço de Pagamentos 26
Determinação da Taxa de Câmbio 27
Coordenação de Política Internacional 27
O Mercado Internacional de Capitais 28
Economia Internacional: Comércio e Dinheiro 29
Parte 1 Taxas de Câmbio e Macroeconomia de Economia Aberta 31
2 Contabilidade de Renda Nacional e o Balanço de Pagamentos 31
As Contas de Renda Nacional 33
Produto Nacional e Renda Nacional 34
Depreciação de Capital e Transferências Internacionais 35
Produto Interno Bruto 35
Contabilidade de Renda Nacional para uma Economia Aberta 36
Consumo 36
Investimento 36
Compras do Governo 37
A Identidade de Renda Nacional para uma Economia Aberta 37
Uma Economia Aberta Imaginária 38
A Conta Corrente e o Endividamento Externo 38
Poupança e a Conta Corrente 40
Poupança Privada e Governamental 41
Box: O Mistério do Déficit Desaparecido 42
As Contas do Balanço de Pagamentos 44
Exemplos de Transações Emparelhadas 45
A Identidade Fundamental do Balanço de Pagamentos 46
A Conta Corrente, Mais uma Vez 47
A Conta de Capital 48
A Conta Financeira 48
Discrepância Estatística 49
Transações de Reservas Oficiais 50
Estudo de caso: Os Ativos e Passivos do Maior Devedor do Mundo 51
Resumo 55
3 Taxas de Câmbio e o Mercado de Câmbio Estrangeiro: Uma Abordagem de Ativos 60
Taxas de Câmbio e Transações Internacionais 61
Preços Domésticos e Estrangeiros 61
Taxas de Câmbio e Preços Relativos 63
O Mercado de Câmbio Estrangeiro 64
Os Atores 64
Box: Taxas de Câmbio, Preços de Automóveis e Guerras Cambiais 65
Características do Mercado 66
Taxas à Vista e Taxas a Termo 68
Swaps de Câmbio Estrangeiro 69
Futuros e Opções 69
A Demanda por Ativos em Moeda Estrangeira 70
Ativos e Retornos de Ativos 70
Box: Mercados Offshore de Moeda: O Caso do Yuan Chinês 71
Risco e Liquidez 73
Taxas de Juros 74
Taxas de Câmbio e Retornos de Ativos 74
Uma Regra Simples 76
Retorno, Risco e Liquidez no Mercado de Câmbio Estrangeiro 77
Equilíbrio no Mercado de Câmbio Estrangeiro 78
Paridade de Juros: A Condição Básica de Equilíbrio 78
Como as Mudanças na Taxa de Câmbio Atual Afetam os Retornos Esperados 79
A Taxa de Câmbio de Equilíbrio 81
Taxas de Juros, Expectativas e Equilíbrio 83
O Efeito das Mudanças nas Taxas de Juros na Taxa de Câmbio Atual 83
O Efeito das Mudanças nas Expectativas na Taxa de Câmbio Atual 85
Estudo de caso: O que Explica o Carry Trade? 85
Resumo 88
4 Dinheiro, Taxas de Juros e Taxas de Câmbio 96
Dinheiro Definido: Uma Breve Revisão 97
Dinheiro como Meio de Troca 97
Dinheiro como Unidade de Conta 97
Dinheiro como Reserva de Valor 98
O que é Dinheiro? 98
Como a Oferta de Dinheiro é Determinada 98
A Demanda por Dinheiro pelos Indivíduos 99
Retorno Esperado 99
Risco 100
Liquidez 100
Demanda Agregada por Dinheiro 100
A Taxa de Juros de Equilíbrio: A Interação entre Oferta e Demanda de Dinheiro 102
Equilíbrio no Mercado de Dinheiro 103
Taxas de Juros e a Oferta de Dinheiro 104
Produção e a Taxa de Juros 105
A Oferta de Dinheiro e a Taxa de Câmbio no Curto Prazo 106
Ligando Dinheiro, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio 106
Oferta de Dinheiro dos EUA e a Taxa de Câmbio Dólar/Euro 109
Oferta de Dinheiro da Europa e a Taxa de Câmbio Dólar/Euro 109
Dinheiro, o Nível de Preços e a Taxa de Câmbio no Longo Prazo 112
Dinheiro e Preços do Dinheiro 112
Os Efeitos de Longo Prazo das Mudanças na Oferta de Dinheiro 113
Evidências Empíricas sobre Ofertas de Dinheiro e Níveis de Preços 114
Dinheiro e a Taxa de Câmbio no Longo Prazo 115
Inflação e Dinâmica da Taxa de Câmbio 116
Rigidez de Preços no Curto Prazo versus Flexibilidade de Preços no Longo Prazo 116
Box: Crescimento da Oferta de Dinheiro e Hiperinflação no Zimbábue 118
Mudanças Permanentes na Oferta de Dinheiro e a Taxa de Câmbio 120
Superestimação da Taxa de Câmbio 123
Estudo de caso: Meta de Inflação e Taxa de Câmbio em Países Emergentes 123
Resumo 126
5 Níveis de Preços e a Taxa de Câmbio no Longo Prazo 131
A Lei do Preço Único 132
Paridade do Poder de Compra 133
A Relação entre PPP e a Lei do Preço Único 133
PPP Absoluto e PPP Relativo 134
Um Modelo de Taxa de Câmbio de Longo Prazo Baseado no PPP 135
A Equação Fundamental da Abordagem Monetária 135
Inflação Contínua, Paridade de Juros e PPP 137
O Efeito Fisher 138
Evidências Empíricas sobre PPP e a Lei do Preço Único 141
Explicando os Problemas com PPP 143
Barreiras Comerciais e Não-Transacionáveis 143
Desvios da Livre Concorrência 144
Diferenças nos Padrões de Consumo e Medição do Nível de Preços 145
Box: Medindo e Comparando a Riqueza dos Países no Mundo: o Programa de Comparação Internacional (ICP) 145
PPP no Curto Prazo e no Longo Prazo 148
Estudo de caso: Por que os Níveis de Preços são Mais Baixos em Países Mais Pobres? 149
Além da Paridade do Poder de Compra: Um Modelo Geral de Taxas de Câmbio de Longo Prazo 151
A Taxa de Câmbio Real 151
Demanda, Oferta e a Taxa de Câmbio Real de Longo Prazo 153
Box: Preços Rígidos e a Lei do Preço: Evidências das Lojas Duty-Free Escandinavas 154
Taxas de Câmbio Nominal e Real em Equilíbrio de Longo Prazo 156
Diferenças nas Taxas de Juros Internacionais e a Taxa de Câmbio Real 158
Paridade de Juros Real 159
Resumo 161
6 Produção e a Taxa de Câmbio no Curto Prazo 169
Determinantes da Demanda Agregada em uma Economia Aberta 170
Determinantes da Demanda de Consumo 170
Determinantes da Conta Corrente 171
Como as Mudanças na Taxa de Câmbio Real Afetam a Conta Corrente 172
Como as Mudanças na Renda Disponível Afetam a Conta Corrente 173
A Equação da Demanda Agregada 173
A Taxa de Câmbio Real e a Demanda Agregada 173
Renda Real e Demanda Agregada 174
Como a Produção é Determinada no Curto Prazo 175
Equilíbrio no Mercado de Produção no Curto Prazo: O Cronograma DD 176
Produção, a Taxa de Câmbio e o Equilíbrio do Mercado de Produção 176
Derivando o Cronograma DD 177
Fatores que Deslocam o Cronograma DD 178
Equilíbrio do Mercado de Ativos no Curto Prazo: O Cronograma AA 181
Produção, a Taxa de Câmbio e o Equilíbrio do Mercado de Ativos 181
Derivando o Cronograma AA 183
Fatores que Deslocam o Cronograma AA 183
Equilíbrio de Curto Prazo para uma Economia Aberta: Unindo os Cronogramas DD e AA 184
Mudanças Temporárias na Política Monetária e Fiscal 186
Política Monetária 187
Política Fiscal 187
Políticas para Manter o Emprego Total 188
Viés Inflacionário e Outros Problemas na Formulação de Políticas 190
Mudanças Permanentes na Política Monetária e Fiscal 191
Um Aumento Permanente na Oferta de Dinheiro 191
Ajuste a um Aumento Permanente na Oferta de Dinheiro 192
Uma Expansão Fiscal Permanente 194
Políticas Macroeconômicas e a Conta Corrente 195
Ajuste Gradual dos Fluxos de Comércio e Dinâmica da Conta Corrente 197
A Curva J 197
Repasse da Taxa de Câmbio e Inflação 198
A Conta Corrente, a Riqueza e a Dinâmica da Taxa de Câmbio 199
Box: Entendendo o Repasse para os Preços de Importação e Exportação 200
A Armadilha da Liquidez 201
Estudo de caso: Qual é o Multiplicador de Gastos do Governo? 204
Resumo 206
7 Taxas de Câmbio Fixas e Intervenção no Câmbio Estrangeiro 216
Por Que Estudar Taxas de Câmbio Fixas? 217
Intervenção do Banco Central e a Oferta de Dinheiro 218
O Balanço do Banco Central e a Oferta de Dinheiro 218
Intervenção no Câmbio Estrangeiro e a Oferta de Dinheiro 220
Esterilização 221
O Balanço de Pagamentos e a Oferta de Dinheiro 221
Como o Banco Central Fixa a Taxa de Câmbio 222
Equilíbrio no Mercado de Câmbio Estrangeiro sob uma Taxa de Câmbio Fixa 223
Equilíbrio no Mercado Monetário sob uma Taxa de Câmbio Fixa 223
Uma Análise Diagramática 224
Políticas de Estabilização com uma Taxa de Câmbio Fixa 225
Política Monetária 226
Política Fiscal 227
Mudanças na Taxa de Câmbio 228
Ajuste às Políticas Fiscais e Mudanças na Taxa de Câmbio 229
Crises no Balanço de Pagamentos e Fuga de Capitais 230
Flutuação Administrada e Intervenção Esterilizada 233
Substituibilidade Perfeita de Ativos e a Ineficácia da Intervenção Esterilizada 233
Estudo de caso: Os Mercados Podem Atacar uma Moeda Forte? O Caso da Suíça 234
Equilíbrio no Mercado de Câmbio Estrangeiro sob Substituibilidade Imperfeita de Ativos 237
Os Efeitos da Intervenção Esterilizada com Substituibilidade Imperfeita de Ativos 237
Evidências sobre os Efeitos da Intervenção Esterilizada 239
Moedas de Reserva no Sistema Monetário Mundial 240
A Mecânica de um Padrão de Moeda de Reserva 240
A Posição Assimétrica do Centro de Reserva 241
O Padrão Ouro 242
A Mecânica de um Padrão Ouro 242
Ajuste Monetário Simétrico sob um Padrão Ouro 242
Benefícios e Desvantagens do Padrão Ouro 243
O Padrão Bimetálico 244
O Padrão de Troca de Ouro 244
Estudo de caso: O Custo para se Tornar uma Moeda Internacional: O Caso do Renminbi 245
Resumo 248
Parte 2 Política Macroeconômica Internacional 261
8 Sistemas Monetários Internacionais: Uma Visão Histórica 261
Objetivos da Política Macroeconômica em uma Economia Aberta 262
Balanço Interno: Emprego Total e Estabilidade do Nível de Preços 263
Balanço Externo: O Nível Ótimo da Conta Corrente 264
Box: Um País Pode Pedir Emprestado para Sempre? O Caso da Nova Zelândia 266
Classificando Sistemas Monetários: O Trilema da Política Monetária de Economia Aberta 270
Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870–1914 271
Origens do Padrão Ouro 272
Balanço Externo sob o Padrão Ouro 272
O Mecanismo de Fluxo de Espécie-Preço 273
As “Regras do Jogo” do Padrão Ouro: Mito e Realidade 274
Balanço Interno sob o Padrão Ouro 274
Estudo de caso: A Economia Política dos Regimes de Taxa de Câmbio: Conflito sobre o Padrão Monetário da América durante os anos 1890 275
Os Anos Entre Guerras, 1918–1939 277
O Fugaz Retorno ao Ouro 277
Desintegração Econômica Internacional 278
Estudo de caso: O Padrão Ouro Internacional e a Grande Depressão 279
O Sistema de Bretton Woods e o Fundo Monetário Internacional 280
Objetivos e Estrutura do FMI 280
Conversibilidade e a Expansão dos Fluxos Financeiros Privados 281
Fluxos de Capitais Especulativos e Crises 282
Analisando Opções de Políticas para Alcançar Balanço Interno e Externo 283
Mantendo o Balanço Interno 284
Mantendo o Balanço Externo 285
Políticas de Mudança de Despesa e de Mudança de Posição da Despesa 286
O Problema do Balanço Externo dos Estados Unidos sob Bretton Woods 287
Estudo de caso: O Fim de Bretton Woods, a Inflação Mundial e a Transição para Taxas Flutuantes 288
A Mecânica da Inflação Importada 290
Avaliação 291
O Caso para Taxas de Câmbio Flutuantes 292
Autonomia da Política Monetária 292
Simetria 293
Taxas de Câmbio como Estabilizadores Automáticos 294
Taxas de Câmbio e Balanço Externo 296
Estudo de caso: Os Primeiros Anos das Taxas Flutuantes, 1973–1990 296
Interdependência Macroeconômica sob uma Taxa Flutuante 301
Estudo de caso: Transformação e Crise na Economia Mundial 302
Estudo de caso: Os Perigos da Deflação 308
O que se Aprendeu Desde 1973? 310
Autonomia da Política Monetária 310
Simetria 312
A Taxa de Câmbio como Estabilizador Automático 312
Balanço Externo 313
O Problema da Coordenação de Políticas 313
As Taxas de Câmbio Fixas São uma Opção para a Maioria dos Países? 314
Resumo 315
9 Globalização Financeira: Oportunidade e Crise 324
O Mercado Internacional de Capitais e os Benefícios do Comércio 325
Três Tipos de Benefícios do Comércio 325
Aversão ao Risco 327
Diversificação de Portfólio como um Motivo para o Comércio Internacional de Ativos 327
O Menu de Ativos Internacionais: Dívida versus Patrimônio 328
Bancos Internacionais e o Mercado Internacional de Capitais 329
A Estrutura do Mercado Internacional de Capitais 329
Bancos Offshore e Comércio de Moeda Offshore 330
O Sistema Bancário Paralelo 331
Fragilidade Bancária e Financeira 332
O Problema da Falência Bancária 332
Salvaguardas Governamentais contra a Instabilidade Financeira 335
Risco Moral e o Problema do “Grande Demais para Falir” 337
Box: O FMI Causa Risco Moral? 338
O Desafio de Regular Bancos Internacionais 339
O Trilema Financeiro 340
Cooperação Regulatória Internacional até 2007 341
Estudo de caso: A Crise Financeira Global de 2007–2009 343
Box: Instabilidade Cambial e Linhas de Swap do Banco Central 346
Iniciativas Regulatórias Internacionais após a Crise Financeira Global 348
Quão Bem os Mercados Financeiros Internacionais Alocaram Capital e Risco? 350
A Extensão da Diversificação Internacional de Portfólio 350
A Extensão do Comércio Intertemporal 352
Diferenciais de Taxas de Juros Onshore-Offshore 353
A Eficiência do Mercado de Câmbio Estrangeiro 354
Resumo 358
10 Áreas Monetárias Ótimas e o Euro 36
Como a Moeda Única Europeia Evoluiu 365
O que Impulsionou a Cooperação Monetária Europeia? 365
Box: Brexit 366
O Sistema Monetário Europeu, 1979–1998 368
Domínio Monetário Alemão e a Teoria da Credibilidade do SME 369
Iniciativas de Integração de Mercado 371
União Econômica e Monetária Europeia 371
O Euro e a Política Econômica na Zona do Euro 372
Os Critérios de Convergência de Maastricht e o Pacto de Estabilidade e Crescimento 373
O Banco Central Europeu e o Eurosistema 374
O Mecanismo de Taxa de Câmbio Revisado 374
A Teoria das Áreas
Monetárias Ótimas 375
Integração Econômica e os Benefícios de uma Área de Taxa de Câmbio Fixa: O Cronograma GG 375
Integração Econômica e os Custos de uma Área de Taxa de Câmbio Fixa: O Cronograma LL 377
A Decisão de Entrar em uma Área Monetária: Unindo os Cronogramas GG e LL 380
O que é uma Área Monetária Ótima? 381
Outras Considerações Importantes 381
Estudo de caso: A Europa é uma Área Monetária Ótima? 383
A Crise do Euro e o Futuro da UEM 386
Origens da Crise 386
Calote Governamental Auto-Realizável e o “Ciclo Vicioso” 392
Uma Crise Mais Ampla e Respostas de Política 394
Transações Monetárias Diretas do BCE 395
O Futuro da UEM 396
Resumo 397
11 Países em Desenvolvimento: Crescimento, Crise e Reforma 402
Renda, Riqueza e Crescimento na Economia Mundial 403
A Lacuna entre Ricos e Pobres 403
A Lacuna de Renda Mundial Diminuiu ao Longo do Tempo? 404
A Importância dos Países em Desenvolvimento para o Crescimento Global 406
Características Estruturais dos Países em Desenvolvimento 407
Box: O Superciclo de Commodities 409
Empréstimos e Dívidas de Países em Desenvolvimento 412
A Economia das Entradas Financeiras para Países em Desenvolvimento 413
O Problema do Calote 414
Formas Alternativas de Entrada Financeira 416
O Problema do “Pecado Original” 417
A Crise da Dívida dos Anos 1980 419
Reformas, Entradas de Capital e o Retorno da Crise 420
Ásia Oriental: Sucesso e Crise 423
O Milagre Econômico da Ásia Oriental 424
Box: Por que os Países em Desenvolvimento Acumularam Níveis Tão Altos de Reservas Internacionais? 424
Fraquezas Asiáticas 426
Box: O que a Ásia Oriental Fez Certo? 428
A Crise Financeira Asiática 429
Lições das Crises de Países em Desenvolvimento 430
Reformando a “Arquitetura” Financeira Mundial 431
Mobilidade de Capitais e o Trilema do Regime Cambial 432
Medidas “Profiláticas” 434
Lidando com a Crise 435
Entendendo os Fluxos de Capitais Globais e a Distribuição Global de Renda: A Geografia é Destino? 436
Box: Paradoxos do Capital 437
Resumo 441
Pós-Escrito Matemático 446
Pós-Escrito ao Capítulo 9: Aversão ao Risco e Diversificação Internacional de Portfólio 446
Uma Derivação Analítica do Portfólio Ótimo 446
Uma Derivação Diagramática do Portfólio Ótimo 447
Os Efeitos das Mudanças nas Taxas de Retorno 449
Índice 453
Créditos 465
APÊNDICES ONLINE (www.pearsonglobaleditions.com/Krugman)
Apêndice A do Capítulo 6: O Modelo IS-LM e o Modelo DD-AA
Apêndice A do Capítulo 7: A Abordagem Monetária para o Balanço de Pagamentos
Introdução
Você poderia dizer que o estudo do comércio internacional e das finanças é onde a disciplina da economia como a conhecemos começou. Historiadores do pensamento econômico frequentemente descrevem o ensaio “Of the Balance of Trade” do filósofo escocês David Hume como a primeira verdadeira exposição de um modelo econômico. Hume publicou seu ensaio em 1758, quase 20 anos antes de seu amigo Adam Smith publicar "A Riqueza das Nações". E os debates sobre a política comercial britânica no início do século XIX contribuíram muito para converter a economia de um campo discursivo e informal para o assunto orientado por modelos que tem sido desde então.
No entanto, o estudo da economia internacional nunca foi tão importante quanto é agora. No início do século XXI, as nações estão mais interligadas do que nunca por meio do comércio de bens e serviços, fluxos de dinheiro e investimentos nas economias umas das outras. E a economia global criada por essas ligações é um lugar turbulento: tanto os formuladores de políticas quanto os líderes empresariais de todos os países, incluindo os Estados Unidos, agora devem prestar atenção às mudanças econômicas que às vezes ocorrem rapidamente do outro lado do mundo.
Um olhar sobre algumas estatísticas básicas de comércio nos dá uma ideia da importância sem precedentes das relações econômicas internacionais. A Figura 1-1 mostra os níveis de exportações e importações dos EUA como proporções do produto interno bruto de 1960 a 2015. A característica mais óbvia da figura é a tendência de alta a longo prazo em ambas as proporções: o comércio internacional aproximadamente triplicou em importância em comparação com a economia como um todo.
Quase tão óbvio é que, enquanto tanto as importações quanto as exportações aumentaram, as importações cresceram mais, levando a um grande excesso de importações sobre as exportações. Como os Estados Unidos conseguem pagar por todos esses bens importados? A resposta é que o dinheiro é fornecido por grandes influxos de capital – dinheiro investido por estrangeiros dispostos a ter uma participação na economia dos EUA. Influxos de capital dessa magnitude teriam sido inconcebíveis uma vez; agora são considerados normais. E assim, a diferença entre importações e exportações é um indicador de outro aspecto das crescentes ligações internacionais – neste caso, as crescentes ligações entre os mercados de capitais nacionais.
Finalmente, observe que tanto as importações quanto as exportações sofreram uma queda em 2009. Este declínio refletiu a crise econômica global que começou em 2008 e é um lembrete das estreitas ligações entre o comércio mundial e o estado geral da economia mundial.
FIGURA 1-1 Exportações e Importações como Percentagem da Renda Nacional dos EUA (As áreas sombreadas indicam recessões nos EUA.)
Se as relações econômicas internacionais se tornaram cruciais para os Estados Unidos, elas são ainda mais cruciais para outras nações. A Figura 1-2 mostra a média das importações e exportações como uma proporção do PIB para uma amostra de países. Os Estados Unidos, em virtude de seu tamanho e da diversidade de seus recursos, dependem menos do comércio internacional do que quase qualquer outro país.
Este texto introduz os principais conceitos e métodos da economia internacional e os ilustra com aplicações retiradas do mundo real. Grande parte do texto é dedicada a ideias antigas que continuam tão válidas como sempre: a teoria do comércio do século XIX de David Ricardo e até mesmo a análise monetária do século XVIII de David Hume permanecem altamente relevantes para a economia mundial do século XXI. Ao mesmo tempo, fizemos um esforço especial para trazer a análise para os dias atuais. Em particular, a crise econômica que começou em 2007 trouxe novos grandes desafios para a economia global. Economistas foram capazes de aplicar análises existentes a alguns desses desafios, mas também foram forçados a repensar alguns conceitos importantes. Além disso, novas abordagens surgiram para questões antigas, como os impactos das mudanças na política monetária e fiscal. Tentamos transmitir as principais ideias que surgiram nas pesquisas recentes, enfatizando ao mesmo tempo a utilidade contínua das ideias antigas.
FIGURA 1-2 Média das Exportações e Importações como Percentagens da Renda Nacional em 2015
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Após ler este capítulo, você será capaz de:
- Distinguir entre questões econômicas internacionais e domésticas.
- Explicar por que sete temas recorrentes aparecem na economia internacional e discutir sua importância.
- Distinguir entre os aspectos comerciais e monetários da economia internacional.
Sobre o que é a Economia Internacional?
A economia internacional usa os mesmos métodos fundamentais de análise que outros ramos da economia, porque os motivos e comportamentos dos indivíduos são os mesmos no comércio internacional e nas transações domésticas. Lojas de alimentos gourmet na Flórida vendem grãos de café tanto do México quanto do Havaí; a sequência de eventos que trouxe esses grãos para a loja não é muito diferente, e os grãos importados viajaram uma distância muito menor do que os grãos enviados dentro dos Estados Unidos! No entanto, a economia internacional envolve preocupações novas e diferentes, porque o comércio e o investimento internacional ocorrem entre nações independentes. Os Estados Unidos e o México são estados soberanos; a Flórida e o Havaí não são. Os embarques de café do México para a Flórida poderiam ser interrompidos se o governo dos EUA impusesse uma cota que limitasse as importações; o café mexicano poderia de repente se tornar mais barato para os compradores dos EUA se o peso desvalorizasse em relação ao dólar. Por outro lado, nenhum desses eventos pode acontecer no comércio dentro dos Estados Unidos, porque a Constituição proíbe restrições ao comércio interestadual e todos os estados dos EUA usam a mesma moeda.
Assim, o assunto da economia internacional consiste nas questões levantadas pelos problemas especiais da interação econômica entre estados soberanos. Sete temas recorrentes aparecem ao longo do estudo da economia internacional: (1) os ganhos do comércio, (2) o padrão de comércio, (3) o protecionismo, (4) o balanço de pagamentos, (5) a determinação da taxa de câmbio, (6) a coordenação de políticas internacionais e (7) o mercado de capitais internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário