quinta-feira, 28 de março de 2024

Macroeconomia Comportamental e Estruturalista - Peter Skott

SKOTT, Peter. Structuralist and Behavioral Macroeconomics. Cambridge University Press, 2023.

Tradução livre

SUMÁRIO

1. Introdução: O Estado da Macroeconomia 1

    1.1 Objetivos e Temas 1

    1.2 Contexto 3

    1.3 Visão Geral 8

        1.3.1 Comportamento 8

        1.3.2 Estrutura 10

        1.3.3 Instabilidade, Ciclos e Crescimento Econômico 12

        1.3.4 Modelos Centrais 14

        1.3.5 Terminologia e Notação 14

2. A Crítica de Lucas e Agentes Representativos 16

    2.1 Contexto 16

    2.2 A Crítica de Lucas e a Macroeconomia Contemporânea 17

    2.3 O Agente Representativo 20

        2.3.1 Os Resultados de Sonnenschein−Debreu−Mantel 20

        2.3.2 Uma Defesa Pragmática? 23

    2.4 Bem-estar e Desigualdade 29

        2.4.1 A Abordagem do Agente Representativo 29

        2.4.2 Um Viés Distributivo Intrínseco 30

        2.4.3 Discussão 33

    2.5 Uma Crítica de Lucas à Solução de Lucas 34

    2.6 Conclusão 35

3. Consumo e Poupança das Famílias 41

    3.1 Introdução 41

    3.2 Expectativas, Viés Presente e Restrições de Crédito 42

        3.2.1 Expectativas e Aprendizagem 42

        3.2.2 Viés Presente, Racionamento de Crédito e Contas Mentais 46

    3.3 ‘Preferências Sociais’ 49

        3.3.1 Análise de Bem-estar 50

        3.3.2 Diferenças nas Taxas Médias de Poupança 53

    3.4 Consumo Agregado 57

        3.4.1 Distribuição de Renda e Consumo Agregado 57

        3.4.2 Uma Função de Consumo Agregado Híbrida 59

    3.5 Uma Perspectiva Mais Radical 61

    3.6 Conclusão 64

4. Poupança em uma Economia Corporativa 70

    4.1 Introdução 70

    4.2 Poupança e Decisões de Portfólio 73

        4.2.1 Taxas de Poupança Diferenciais 73

        4.2.2 O Teorema Neo-Pasinetti 76

        4.2.3 Um Parêntese: O Teorema de Pasinetti e Modelos DSGE 81

    4.3 Efeitos de Retroalimentação nas Decisões Financeiras das Empresas 82

    4.4 Efeitos de Riqueza e Portfólio 87

    4.5 Heterogeneidade das Famílias 91

    4.6 Conclusão 95

5. Curvas de Phillips e a Taxa Natural de Desemprego 102

    5.1 Introdução 102

    5.2 Curvas de Phillips 104

    5.3 Evidências da OCDE 112

    5.4 Fragilidade Teórica: Sindicatos e ‘Viés de Inflação’ 116

        5.4.1 Um Modelo com um Sindicato Central 118

        5.4.2 Implicações 121

        5.4.3 Curvas de Phillips 122

    5.5 Conclusão 123

6. Justiça, Ilusão Monetária e Dependência de Trajetória 131

    6.1 Introdução 131

    6.2 Justiça e Desemprego 133

    6.3 Ilusão Monetária e Rigidez para Baixo dos Salários Nominais 136

    6.4 Normas Endógenas e Dependência de Trajetória 145

    6.5 Inflação em uma Economia em Desenvolvimento 155

        6.5.1 Um Modelo Estruturalista de ‘Desemprego Natural’ 157

        6.5.2 Normas Endógenas e Aspirações 161

    6.6 Conclusão 165

7. Desigualdade de Renda, Viés de Poder e Desencontro 173

    7.1 Introdução 173

    7.2 Coordenação, Controle e o Poder dos Trabalhadores 178

        7.2.1 Tecnologia, Coordenação e Instituições 178

        7.2.2 Agência e Poder 181

    7.3 Um Modelo de Mudança com Viés de Poder 182

        7.3.1 Pressupostos 182

        7.3.2 Mudança Tecnológica com Viés de Poder 184

        7.3.3 Mudança Institucional com Viés de Poder 186

    7.4 Poder, Habilidade e Desencontro 188

    7.5 Remuneração de CEOs 192

        7.5.1 Volatilidade no Nível da Empresa 192

        7.5.2 Contingências e Implicações 194

        7.5.3 Normas de Justiça, Grupos de Referência e Efeitos de Catraca 196

    7.6 Conclusão 198

8. Ajuste Macroeconômico e o Argumento de Instabilidade de Keynes 203

    8.1 Introdução 203

    8.2 IS−LM 207

    8.3 Mudanças nos Salários Monetários 214

    8.4 Kalecki 219

    8.5 Regras de Taylor e o Limite Inferior Zero 220

    8.6 Conclusão 225

9. Crescimento e Ciclos 228

    9.1 Introdução 228

    9.2 Problemas de Harrod e a Solução de Solow 229

        9.2.1 Um Modelo de Referência Harrodiano 229

        9.2.2 A Solução de Solow 230

    9.3 A Função de Produção Neoclássica 232

        9.3.1 A Escolha da Técnica e a Elasticidade de Substituição 233

        9.3.2 Agregação e a Controvérsia do Capital de Cambridge 235

        9.3.3 Defesas Pragmáticas e Evidências Empíricas 239

    9.4 Reconciliando Taxas de Crescimento Garantidas e Naturais sem uma Função de Produção Neoclássica 242

        9.4.1 Uma Solução Kaldor−Solow 244

        9.4.2 Uma Solução Marx−Goodwin 245

    9.5 Ciclos de Crescimento Endógenos e Exógenos 249

    9.6 Conclusão 252

10. Ciclos de Crescimento Endógenos com ou sem Flexibilidade de Preços 256

    10.1 Introdução 256

    10.2 Os Preços São Flexíveis? 258

    10.3 Um Modelo com Produção Fixa e Preços Flexíveis 262

        10.3.1 Produção e Emprego 262

        10.3.2 Investimento 266

        10.3.3 Poupança 268

        10.3.4 Um Modelo de Base 268

    10.4 Análise 269

    10.5 Evidências Empíricas e o Modelo de Base 275

    10.6 Um Modelo Estendido: Política Econômica, Dinâmica de Investimento, Restrições de Crédito e     a Lei de Okun 279

    10.7 Um Modelo com Produção Flexível 285

    10.8 Conclusão 289

11. Estagnação Secular e Finanças Funcionais 299

    11.1 Introdução 299

    11.2 Algumas Álgebras Simples para uma Economia Madura 301

    11.3 Possíveis Respostas 302

        11.3.1 Equilíbrio Dinâmico Estocástico Geral 302

        11.3.2 Vidas Finitas e Gerações Sobrepostas 303

    11.4 Finanças Funcionais 305

    11.5 Implicações 309

        11.5.1 Dívida Pública e Crescimento Econômico 309

        11.5.2 Estagnação Secular e ‘Taxas de Juros de Equilíbrio’ 312

        11.5.3 Austeridade 315

        11.5.4 Distribuição de Renda e Poupança 316

        11.5.5 Efeitos Negativos da Dívida Pública 317

        11.5.6 Relevância Empírica das Finanças Funcionais 318

    11.6 Finanças Funcionais em Economias em Desenvolvimento 320

        11.6.1 Um Modelo de Dois Setores 321

        11.6.2 Discussão 325

        11.6.3 Crescimento e Estagnação Japoneses 328

    11.7 Conclusão 329

12. Comentários Finais: Macroeconomia Baseada em Evidências e Teoria Econômica 336

Referências 342

sexta-feira, 22 de março de 2024

Lista de Exercícios II - Economia Marxista II - 2024.1

Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Ciências Econômicas - Economia Marxista II - 2024.1

Professor: Dr. Elizeu Serra de Araújo

Estagiário de docência: Felipe Reis Borti (Canal Grundrisse)


Lista de Exercícios - Aula 02 (Capítulo 02 d’O Capital - Volume III)

1. Explique a diferença entre a "taxa de mais-valia" e a "taxa de lucro", conforme apresentado por Marx. Por que essas medidas são importantes para entender a dinâmica do capitalismo?


2. Explique a crítica de Marx à percepção de que o lucro surge naturalmente da propriedade do capital, independente da exploração do trabalho.


Aula 02 (Capítulo 04 d’O Capital - Volume III)

3. Como a rotação do capital afeta a produção de mais-valia e consequentemente a taxa de lucro, segundo Marx?


4. Como a composição do capital, a taxa de mais-valia e a jornada de trabalho afetam a taxa de lucro, independentemente da rotação do capital?


5. Dados dois capitais, A e B, com composição percentual de 80c + 20v e uma taxa de mais-valia de 100%, sendo que o capital A rota duas vezes ao ano e o capital B rota apenas uma vez ao ano, calcule e compare as taxas de lucro de A e B.


6. Suponha um empreendimento com:

  • Capital fixo: 10.000 unidades monetárias
  • Capital circulante: 2.000 unidades monetárias
  • Despesa anual com salários: 2.000 unidades monetárias
  • Taxa de mais-valia: 150%
  • O capital variável realiza 8 rotações ao ano

Qual a taxa de lucro anual considerando as informações fornecidas?

segunda-feira, 18 de março de 2024

Lista de Exercícios I - Economia Marxista II - 2024.1

Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Ciências Econômicas - Economia Marxista II - 2024.1

Professor: Dr. Elizeu Serra de Araújo

Estagiário de docência: Felipe Reis Borti (Canal Grundrisse)

Lista de Exercícios - Aula 01 (Capítulo 01 d’O Capital - Volume III)

1. Se um capitalista investe 400 u.m. em capital constante (c), 200 u.m. em capital variável (v), e gera uma mais-valia (m) de 200 u.m., qual é a taxa de mais-valia (m') e o valor total do produto (M)?


2. Supondo que o capital constante aumente para 600u.m. mantendo-se os outros valores constantes, qual seria o impacto no valor total do produto?


3. Se o custo do capital variável cai para 150u.m. mantendo a mesma produção da massa de mais-valia, qual o novo preço de custo e como isso afeta a taxa de mais-valia?


4. Explique a distinção feita por Marx entre o valor da mercadoria e seu preço de custo, e como essa distinção é relevante para a compreensão da formação do lucro no modo de produção capitalista.


5. Explique o processo pelo qual a mais-valia é transformada em lucro no modo de produção capitalista, considerando a ilusão criada pelo preço de custo.


6. Avalie a afirmação de Marx de que a mercadoria pode ser vendida com lucro abaixo de seu valor, considerando a relação entre o preço de venda, o preço de custo e a mais-valia.


7. Considerando as observações de Marx sobre o preço de custo como limite mínimo para o preço de venda, discuta as condições sob as quais o capitalista pode realizar lucro e as implicações de vender abaixo do preço de custo.


8. Explique como, na visão de Marx, as concepções capitalistas sobre o lucro se baseiam em ilusões, particularmente em relação à origem da mais-valia e sua transformação em lucro.